Nesse episódio fizemos um bate-papo com Losandro Tedeschi sobre o conceito de masculinidade sob uma perspectiva decolonial. Com Henry Mähler-Nakashima e Emanuel Fonseca.
1º Bloco – O Conceito de Masculinidade e sua Construção Social.
2º Bloco – Crítica Decolonial à Masculinidade.
3º Bloco – Considerações Finais.
Uma história pra vocês.
Assim como a maioria dos seres vivos, os seres humanos nascem com um corpo dotado de um dos dois órgãos genitais ou sexuais (tirando, claro, casos específicos como o hermafroditismo). Sendo seres sociais e culturais, ao contrário de outros animais, a partir da observação dessas diferenças entre os corpos transferiram para a linguagem, para outras dimensões culturais e até para a organização social essas diferenças.
Existem inúmeras pesquisas que apontam como se usou essa diferença para estabelecer hierarquias sociais. Fazendo aquilo que a filósofa Judith Butler chamou de implantação do sexo nos corpos, as sociedades colocaram na linguagem conceitos para dar sentido, significados e significações culturais a essas diferenças.
As ideias de macho e fêmea, masculino e feminino, homem e mulher, agrupadas sob a categoria sexo, serviram não só para representar e descrever essas diferenças, mas para classificar, dar sentido, hierarquizar e estabelecer significados culturais e sociais para essa diferença que é tida como biológica, apesar de também ser desde sempre, cultural.
Esse texto é um recorte da definição do conceito Masculino/Masculinidade de Durval Muniz de Albuquerque Jr, que está no livro Dicionário Crítico de Gênero, organizado pela Ana Maria Colling e pelo nosso companheiro e convidado desse episódio, o Losandro Tedeschi.
Ouça a conversa no episódio #22 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
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Trilha: Oslodum por Gilberto Gil (Wired Magazine) / Creative Commons – Sampling Plus License 1.0