Nesse episódio fizemos um bate-papo com Yvoty Rendyju (Fabiane Medina) sobre a relação das mulheres indígenas com o feminismo. Com Henry Mähler-Nakashima, Raquel Kubeo, Taily Terena, Liana Lima e Alex Vieira.
1º Bloco – Existe Feminsmo Indígena?
2º Bloco – Se Existe, quais são as Implicações Sociais?
3º Bloco – Considerações Finais.
Em 1949, foi lançado o livro “O Segundo Sexo”, de Simone de Beauvoir, em que ela discute como a figura da mulher é sempre socialmente construída a partir do homem. A partir de perspectivas, como a literária, a psicanalítica, a biológica, a histórica, a antropológica, entre outras, ela demonstra como cada uma dessas perspectivas não define a mulher, mas a coloca como a alteridade, como “o outro” diante do homem.
A partir da década de 1960, começaram a surgir mais autoras questionando a forma como a mulher é posta na sociedade e o movimento feminista ganhou mais força, se espalhando por diversos países.
Porém, pode-se dizer que, muito desse feminismo partia de um entendimento ocidental das relações sociais, consequentemente, excludente. Em outras palavras, era um feminismo de mulheres brancas.
Isso começou a mudar quando autoras como Angela Davis ganharam notoriedade e incluíram o racismo nesses debates. Desde então, o número de autoras negras cresceu muito chegando à forma de pensamento do mulherismo africana.
Em Abya Yala, também conhecida como América Latina, tem surgido mulheres como Julieta Paredes, uma mulher aymará da Bolívia, que está inserida em um movimento chamado feminismo comunitário.
E no Brasil?
Algumas mulheres indígenas sempre estiveram na luta, como a Eliane Potiguara. Mas será que existe feminismo indígena?
Nesse episódio conversamos sobre esse assunto com a Yvoty Rendyju (Fabiane Medina).
Ouça a conversa no episódio #30 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
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Trilha: Oslodum por Gilberto Gil (Wired Magazine) / Creative Commons – Sampling Plus License 1.0