Nesse episódio fizemos um bate-papo com o Poroiwak sobre Amarelitude, a Racialização das pessoas amarelas e se existe Privilégio Amarelo.
1º Bloco – O que é Amarelitude e a Racialização das Pessoas Amarelas;
2º Bloco – Existe Privilégio Amarelo?
3º Bloco – Considerações Finais.
Depois que o colonialismo espalhou pelo planeta a perspectiva eurocêntrica como parâmetro do que é certo e verdade, ele também acabou categorizando as pessoas do mundo. Nesse processo de racialização, as pessoas do chamado “extremo oriente”, onde estão Japão, China e as Coreias, por exemplo, foram chamadas de “amarelas”.
No Brasil, os primeiros registros da presença amarela são de 1812, quando D. João VI, tentou implementar o plantio de chá e estimulou a chegada dos primeiros imigrantes chineses. O fluxo migratório chinês aumentou no final do século XIX e, em 1908, chegaram os primeiros de milhares de imigrantes japoneses, e também os imigrantes coreanos.
A partir da década de 1940, a categoria “raça/cor” amarela foi incluída no Censo do IBGE. Desde então, essas populações se estabeleceram e, mesmo com discriminação e racismo, passaram a ser representações de esforço, conquista, comprometimento e até de questões morais. E é bem possível que você já tenha se deparado com a frase “tinha que ser japonês” associada a tudo isso.
Esse cenário acabou criando a ideia de que esses amarelos têm privilégios, apesar de estarem todos sob uma estrutura colonialista.
Nesse episódio falamos sobre amarelitude, racialização e sobre esse privilégio amarelo, será que existe isso mesmo?
Para nos ajudar, esteve conosco o Poroiwak.
Ouça a conversa no episódio #41 do decoloniza! O podcast da Ocareté.
Para esse episódio, consultamos:
Des-Oriente-se: https://tsquad.com.br/feminismo/des-oriente-se/
A Corporeidade do Vírus: https://tsquad.com.br/feminismo/a-corporeidade-do-virus/
O Ano é 2020 e Ainda Estamos Falando Sobre Minoria Modelo: https://tsquad.com.br/feminismo/o-ano-e-2020-e-ainda-estamos-falando-sobre-minoria-modelo/
Para Saber Mais:
Amarelitude: https://amarelitude.medium.com/
Leitura Complementar Indicada:
Munanga, K. (1990). Negritude afro-brasileira: perspectivas e dificuldades. Revista De Antropologia, 33, 109-117.
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Trilha: Oslodum por Gilberto Gil (Wired Magazine) / Creative Commons – Sampling Plus License 1.0